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VIZINHA GORDEL�CIA!

Faz alguns anos, mudei para o bairro onde resido atualmente. Lugarzinho calmo e escondido da correria di�ria, situa-se entre dois bairros maiores, e � exatamente por isso que acredito, ele acabe esquecido como rota de fuga para o tr�nsito ca�tico dessa cidade e d� a ideia de algum lugar buc�lico do interior de nosso Estado.rnrnAlguns meses se passaram sem que eu tivesse qualquer contato com vizinhos, exceto alguns espor�dicos cumprimentos e algumas trocas de olhares com ?gente interessante?. No mais, os dias corriam soltos e pregui�osos. Uma �nica coisa me deixou curioso. Havia, no fim da rua onde moro, uma pequena pra�a recentemente reurbanizada pela Prefeitura que eu diariamente utilizava para fazer o aquecimento antes da minha corrida matutina, onde eu sempre percebera uma linda casa t�rrea com amplo estacionamento no subsolo, mas que, curiosamente n�o demonstrava abrigar uma fam�lia numerosa. Sempre que podia, eu parava na frente dela e ficava apreciando a beleza daquela edifica��o que eu sonhava, um dia, poder adquirir algo parecido.rnrnAs grades vazadas do port�o e da cerca que a protegiam permitiam uma perfeita vis�o da sua entrada que era ornada com um jardim muito bem cuidado e que era a �nica certeza de que aquela resid�ncia era ocupada por algu�m. Certa feita fui surpreendido pela vis�o de uma mulher de meia-idade cuidando meticulosamente do jardim.rnrnObservei com mais cuidado e percebi que se tratava de uma linda mulher de corpo delineado por curvas generosas, dando sinal de uma ?gordinha? extremamente sensual. Ela estava de ao lado de uma roseira podando alguns galhos secos e vestia-se de forma displicente com um vestido vermelho com pequenas bolas brancas, curto com al�as que insinuavam proteger um busto farto por�m firme. Seus cabelos loiros (naturais!) eram de corte mediano e estavam soltos ao sabor do vento.rnrnQuando ela deu de costas para verificar outra planta do jardim percebi a bel�ssima tatuagem na parte superior de suas costas. Era um linda flor de l�tus desenhada em tons de vermelho e verde, cujo realismo beirava à impress�o de que ela poderia sair daquele corpo. E no mesmo momento ela abaixou-se para pegar alto denunciando um traseiro digno de ser fotografado e guardado para a posteridade!rnrnNa mesma hora fiquei excitad�ssimo, sentindo meu p�nis pulsar abusado dentro do meu cal��o enquanto minha boca salivava como sugerira o pesquisador russo Pavlov sobre o condicionamento provocado. Minha mente viajou imaginando aquela del�cia pelada e de quatro oferecendo seu traseiro cinematogr�fico ao sacrif�cio de um macho enlouquecido de tes�o!rnrnRepentinamente, vi-me surpreendido pelos olhos da mulher que virara-se bruscamente passando a me encarar com certa desconfian�a. ?O que fazer??, pensei eu, certo de que qualquer ato naquele momento poderia denunciar o porque da minha observa��o pecaminosa, atraindo a ira de uma mulher que poderia ver em mim uma amea�a real e imediata.rnrnCom uma das m�os acenei para ela abrindo um sorriso em princ�pio t�mido por�m sincero. E qual n�o foi minha surpresa quando essa minha atitude foi retribu�da com um sorriso franco e aberto seguido de um aceno de m�o gentil e com certo calor humano.rnrnEla, ent�o, aproximou-se da grade e disse que achava que me conhecia de algum lugar, e que sempre notara minhas caminhadas matinais pela pra�a. Retribui o coment�rio dizendo algo bem idiota sobre como a casa dela era linda e que eu sempre parava ali para observ�-la (o que ao todo n�o era uma mentira!). E enquanto falava aproximei-me da grade e pude observar mais detidamente como ela era uma mulher linda e deliciosamente excitante!rnrnApresentou-se dizendo que seu nome era Cristina, mas que as amigas a chamavam de Tina e perguntou meu nome que respondi de imediato, estendendo a m�o com o cuidado de n�o parecer ousado demais. Ela estendeu a sua e pudemos ent�o cumprimentar-nos sem excessos. Ao tocar naquela m�o a suavidade de sua pele pareceu causar um pequeno choque na minha, fazendo que meu p�nis quase pulasse para fora do cal��o de corrida, querendo participar do encontro inicial.rnrnConversamos algumas futilidades sobre casa, plantas e fam�lia. Logo ela perguntou-me se era casado, ao que respondi afirmativamente meio encabulado por n�o ter coragem de mentir sobre esse ?detalhe?. Ela sorriu um sorriso de Mona Lisa e disse que tamb�m era casada, mas que seu marido, por conta do trabalho, ficava mais tempo fora do que ela desejasse e que, algumas vezes, sentia-se solit�ria, embora costumasse sair com as amigas para ir ao shopping ou para almo�ar fora. rnrnEu ouvia tudo aquilo sentindo que havia algo nas palavras dela que me causavam uma certa excita��o ? afinal, s�o declara��es demais para um primeiro encontro casual e inocente! - ao mesmo tempo que receava que qualquer atitude minha mais ousada poderia ser interpretada de maneira indevida. rnrnConversamos por mais alguns momentos, at� que eu (sem saber bem o porque), despedi-me dizendo-lhe que precisava continuar com meu exerc�cio, at� mesmo porque depois tinha que ir trabalhar. Ela olhou-me com certa descri��o, e depois de um breve intervalo de tempo, disse-me que n�o queria me atrasar mais do que deveria. Interrompi seu coment�rio para dizer-lhe que aquela havia sido uma ?deliciosa interrup��o?, e que esperava por outras t�o acolhedoras como aquela.rnrnDespedimo-nos e eu segui meu caminho. E durante o resto do dia me senti um idiota imaginando que deveria ter estendido a conversa at� conseguir uma aproxima��o mais licenciosa que me concedesse a oportunidade de seduzi-la de algum modo. Fiz uma extensa autocr�tica, afirmando para mim mesmo que havia jogado fora uma oportunidade de ouro e que outra chance n�o iria surgir com tanta facilidade. Eu sempre tive dificuldade em estabelecer um contato mais pr�ximo com mulheres bonitas, e, exceto por minha mulher, (que � de uma sensualidade e beleza �nicas), jamais tivera a oportunidade de saborear algo parecido com aquela loura tatuada.rnrnE aquela sess�o de reprimenda pessoal me perseguiu por toda a semana, e foi refor�ada pelo fato de que, depois daquele dia n�o tornei a ver a loura, mesmo que continuasse me detendo em frente à sua casa, imaginando que, de alguma forma, ela iria me ver e sair para me cumprimentar. Idiotice total! Foi a �nica coisa que me veio à mente em todos os dias que isso se repetiu.rnrnAlgumas semanas se passaram e embora eu continuasse meu trajeto de sempre, parando em frente àquela casa e imaginando a oportunidade perdida, o assunto passou a fazer parte do meu imagin�rio subconsciente e eu prossegui com a vida deixando de lado a eventual chance de ver a loura outra vez e de supor que poderia ?rolar um clima? entre n�s.rnrnNo entanto, e como eu creio piamente na teoria de que nada acontece por acaso, uma tarde de um dia que eu havia deixado de ir ao trabalho, aproveitando uma folga dispon�vel n�o usufru�da, decidi ir ao supermercado que ficava pr�ximo de casa para comprar algumas ?bobagens? que eu adorava ter para esquecer de consumir (maldita teoria econ�mica do consumismo!). E n�o foi para minha total surpresa que, ao entrar em um corredor do mercado, dei de cara com a Tina olhando alguns produtos em uma g�ndola! Aquilo foi demais! Me achei o sujeito mais sortudo do mundo! O destino estava me dando uma nova chance, e era bom que eu n�o a desperdi�asse!rnrnEla estava simplesmente linda, trajando um vestido branco, de cintura marcada e com al�as que deixavam seu corpo mais insinuante do que da vez anterior em que eu a havia visto em sua casa. Cara! E que corpo era aquele! Uma del�cia de mulher, com volume e curvas que deixam qualquer homem fora do controle. Seu rosto estava mais bonito do que antes, e assim que me viu abriu um sorriso largo e convidativo.rnrnCaminhei em sua dire��o estendendo minha m�o para cumpriment�-la, e fui imediatamente surpreendido pela a��o de Tina que, tomando minha m�o com a sua, abaixou-a e aproximou seu rosto do meu oferecendo a face para um beijo. Fui tomado de tal surpresa que hesitei por um momento, mas, logo em seguida, beijei sua face sentindo aquela maciez deliciosamente fresca de quem havia acabado de tomar banho e cujo odor de rosas sinalizava que fora algo de extremo cuidado pessoal.rnrnSeguimos conversando enquanto and�vamos pelos corredores do mercado, mais atentos ao nosso bate-papo do que efetivamente preocupados com alguma mercadoria em especial. E o mais curioso era que desde o momento em que nos encontr�ramos, Tina, que havia pegado em minha m�o, dela n�o havida mais se desvencilhado, oportunizando uma situa��o que eu julguei deliciosamente insinuante.rnrnAo cabo de alguns poucos ? mas deliciosos ? minutos, est�vamos no caixa passando nossas parcas compras enquanto ainda engat�vamos uma conversa agrad�vel. Sa�mos do mercado com nossas sacolas nas m�os e Tina me perguntou se eu havia vindo de carro, ao que respondi que n�o, pois a dist�ncia era suficiente apenas para uma pequena caminhada. Ela sorriu outra vez dizendo que entendia porque eu n�o usara o autom�vel, vez que tinha o h�bito de caminhar e correr, aproveitando para elogiar meu corpo, que disse estar em forma (algo que me deixou lisonjeado).rnrnFiz men��o de despedir-me de Tina, mas antes que eu pudesse esbo�ar tal atitude, ela insistiu para que eu fosse com ela que, afinal, havia vindo de carro. Achei que seria abuso demais e agradeci declinando do convite, uma vez que acreditava que tal gesto seria por demais abusado.rnrnQual minha surpresa quando Tina simplesmente me ?arrastou? at� o estacionamento convidando-me a nele entrar sem cerim�nias, fato esse que, embora eu desejasse por demais, me parecera um tanto for�ado, como demonstra��o de gentileza de vizinhos.rnrnSa�mos, ent�o, do estacionamento em dire��o à casa de Tina. Eu me calei com rela��o à minha casa, j� que bastava que ela me deixasse na pra�a e seria mais que suficiente. E foi um trajeto curto, mas agrad�vel na medida em que a conversa de Tina era suave e despreocupada. A bem da verdade, embora eu prestasse aten��o em suas palavras, meus olhos estavam mais atentos ao passeio detalhado por aquele corpo celestial. Sentada no banco do carro, seu vestido havia subido um pouco mais denunciando coxas roli�as e firmes, enquanto o busto continuava destacando-se do restante da paisagem provocando pensamentos mais que obscenos; (vale ressaltar que mesmo um pouco gordinha, ela era deliciosamente provocante, e eu, por minha vez, sempre cultivei desejo por mulheres com subst�ncia, do que magrelas curvil�neas que, al�m de tudo s�o incapazes ? na maioria das vezes e sem generaliza��es ? de cultivar um di�logo com mais de duas ora��es completas!).rnrnQuando dei por mim, Tina havia imbicado seu carro na entrada da garagem de sua casa e j� estava acionando o controle remoto do port�o autom�tico. Olhou para mim ? surpreso e embasbacado ? dizendo se eu aceitava tomar um caf� com ela. E u sinal de alerta soou em minha mente, fazendo com que, descontroladamente, eu destravasse a porta do carro dele saindo ao mesmo tempo em que dizia ter coisas urgentes a fazer e que, quem sabe, em outra ocasi�o poder�amos tomar aquele caf�.rnrnTina segurou-me pela m�o, e mesmo estando com parte do corpo para fora do carro, fui puxado na dire��o dela que, beijou-me nos l�bios e com um sorriso maroto disse que ficaria esperando por essa nova oportunidade.rnrnEu, por minha vez, sa� do carro e disparei em dire��o da minha casa sem ao menos olhar para tr�s. Abri a porta e sentei-me no sof� da sala. Estava t�o irritado comigo mesmo que tive vontade de meter a cabe�a na parede at� que ela sangrasse! Que perfeito idiota! Ao longo dos meus cinquenta anos jamais uma mulher bonita e gostosa como aquela havia me dado um ?mole? t�o grande e t�o descarado! E eu ? o perfeito babaca da hora ? simplesmente ?caguei no pau? e fugi como cachorro espantado!rnrn?Que merda!? - pensei eu, enquanto passava a tarde prostrado no sof� queixando-me da oportunidade perdida e pensando nos versos de Omar Kahyan sobre a perda de uma chance. Meu desnorteio foi t�o extenso que achei que jamais iria me recuperar dele, imaginando tamb�m que jamais teria coragem de olhar nos olhos daquela loira deliciosa sem sentir uma ponta de vergonha. ?O que ser� que ela estava pensando de mim? ? que eu era um frouxo, ? que ela n�o despertara meu tes�o porque, provavelmente, eu era gay?? - pensamentos como esse rondaram minha mente ao longo de toda aquela semana, fazendo-me sentir o mais idiota dos indiv�duos.rnrnContinuei minhas caminhadas habituais, mas evitando passar pela tal pra�a com receio de ver Tina e sentir vontade de cavar um buraco no ch�o e esconder-me dentro dele. Pensei tamb�m que se algu�m soubesse da minha desventura eu seria o sujeito mais ridicularizado do mundo, raz�o pela qual guardei comigo aquele dia infeliz que jamais deveria ter acontecido.rnrnPassaram-se algumas semanas antes que eu tivesse coragem de iniciar meu circuito de caminhadas pela dita pra�a, e mesmo quando retomei aquele trajeto evitava olhar na dire��o da casa de Tina, imaginando que ela estaria ali, me esperando, apenas para fitar-me com desd�m pensando como eu tinha sido um verdadeiro babaca.rnrnE como nada mais aconteceu, mais uma vez, depositei as mem�rias do acontecido no fundo do meu subconsciente, desejando que nunca mais elas viessem à tona tornando-me mais amargo e infeliz. Dei de costas para tudo aquilo, at� mesmo porque jamais havia tra�do minha mulher antes e n�o sabia se seria capaz de faz�-lo sem sentir-me inseguro, muito embora Tina fosse uma mulher pela qual valia a pena correr qualquer risco!rnrnDe qualquer maneira, eu lidava bem com essas situa��es sendo capaz de sublimar eventuais situa��es desconfort�veis, direcionando minha energia para outras coisas que me causassem prazer ? se bem que desconhe�o algo melhor que sexo! - e qual n�o foi minha surpresa quando, noite dessas, fui acordado por uma ere��o absolutamente fora de controle. Estava t�o excitado que pensei que ia explodir de tanto tes�o e, sem qualquer controle da situa��o, me vi executando uma punheta fenomenal (mesmo com a esposa deitada ao lado, vencida pelo cansa�o de um extenuante dia de trabalho e escola.rnrnPela manh�, acordei sentindo-me estranho, como se aquela punheta n�o tivesse sido suficiente para satisfazer meu tes�o. De qualquer modo, dei de costas e segui meu caminho.rnrnCerto dia, algum tempo depois que minha crise de falta de culh�es j� havia cicatrizado, eu estava retornando de minha caminhada ao longo de uma larga avenida pr�xima de casa que possu�a uma excelente cal�ada nivelada para pr�tica esportiva, quando fui surpreendido por uma buzina de carro. Olhei para tr�s e quase tive um enfarto! Era o carro de Tina.rnrnEla parou ao meu lado e abriu o vidro lateral do carro exibindo um sorriso enlouquecedoramente convidativo. Aproximei-me do carro inclinando-me para cumpriment�-la, e ela, a queima-roupa, me perguntou porque n�o a procurei mais. Disse tamb�m que estava triste porque achou que a culpa fosse dela e que precisava de redimir daquela situa��o embara�osa em que hav�amos nos metido.rnrnRespondi-lhe que estava tudo bem e que ela n�o deveria se preocupar com isso, pois eu apenas estava ?sem tempo? (mas com muito tes�o ainda!). Tina olhava-me com um olhar que me parecia provocador e insinuante, mas que, dada as circunstancias anteriores eu n�o podia creditar-lhe cem por cento de certeza.rnrnDisse ela, ent�o, que gostaria muito que eu fosse at� a casa dela para tomarmos um caf� juntos, e antes mesmo que eu pudesse declinar do convite, ela entreabriu a parte de cima do agasalho que estava vestindo deixando o ombro à mostra. Fiquei em estado de choque ? ela parecia estar completamente nua ? e n�o fui capaz de esbo�ar qualquer rea��o. Ela prosseguiu dizendo que, como eu estava suado da corrida seria melhor ir at� minha casa, tomar um banho e trocar de roupa, pois ela estaria à minha espera.rnrnEu, mais uma vez, n�o sabia o que fazer nem o que pensar. Achei aquilo muito excitante, e pude sentir meu membro pulsar por baixo do cal��o, dando sinais evidentes que dessa vez eu n�o podia (nem deveria) retroceder. Respirei fundo e sem pensar no que estava falando, perguntei-lhe se ela estaria s� naquela tarde, ao que ela me respondeu afirmativamente, acariciando com uma das m�os o ombro desnudo.rnrnCom a respira��o acelerada e o cora��o querendo saltar pela boca concordei com o convite, dizendo que em breve estaria em sua casa, n�o sem antes perguntar se isso n�o causaria qualquer esp�cie de problema para ela j� que seu marido estava fora. E ela, sorrindo maliciosamente, me respondeu que eu valia o risco a ser enfrentado. Pediu o n�mero do meu celular e disse que quando estivesse tudo pronto ela me enviaria um torpedo.rnrnForneci-lhe o n�mero, hesitando e pensando nas consequ�ncias desse ato insano, mas, de outro lado, apostando que ela tamb�m valia todo e qualquer risco!rnrnDespedimo-nos e eu corri como um doido furioso para casa; entrei sem cerim�nias, fui ao banheiro ? j� despindo as roupas suadas pelo caminho ? e praticamente atirei-me debaixo do chuveiro deixando a �gua escorrer pelo meu corpo enquanto procurava pela esponja e pelo sab�o. Deixei que a �gua escorresse pelo meu corpo quase como um fluido regenerador de energias, sentindo meu p�nis duro como pedra e as bolas inchadas de tanto tes�o.rnrnProcurei algo para vestir que n�o parecesse exagerado ou rid�culo em demasia ? se bem que pensava qual a import�ncia disso, j� que eu n�o pretendia ficar vestido por muito tempo ? e depois de uma r�pida liga��o para o trabalho informando que n�o iria trabalhar por conta de uma hist�ria nada cr�vel, sa� de casa procurando, a partir de ent�o, manter uma certa calma para poder saborear aquele momento da forma que ele merecia ser saboreado.rnrnAproximei-me discretamente da casa pelo outro lado da cal�ada circular da pra�a e parei bem em frente ao port�o, olhando para os lados e tomando cuidado para n�o ser percebido. Tudo aquilo parecia uma doce loucura, mas eu n�o tinha seguran�a; afinal ela morava perto de casa e se algu�m nos visse juntos seria uma calamidade para ambos.rnrnMeu celular vibrou informando que havia uma nova mensagem. Olhei para a tela e percebi que o ID estava ocultado (puxa! Como n�o pensei nisso!). A mensagem era curta e direta: ?Pode entrar, o port�o lateral est� entreaberto. Entre logo que eu estou louca de tes�o!? N�o me fiz de rogado e tratei logo de avan�ar na dire��o daquela gordel�cia de corpo escultural (do jeito que eu gostava).rnrnFechei o port�o atr�s de mim e subi a pequena rampa inclinada e curvada que levava at� a porta principal que tamb�m estava aberta. Entrei e tomei o cuidado de fach�-la rapidamente sem muito estardalha�o. E antes mesmo que pudesse me virar senti Tina encostar seu corpo no meu insinuando que ela estava vestida apenas com sua presen�a de esp�rito. Envolveu-me com seus bra�os acariciando minha barriga pela parte interna da camiseta e dizendo que estava louca de tes�o por mim desde de nosso �ltimo (e frustrante) encontro.rnrnMinhas m�os acariciaram as dela e lentamente foi voltando meu corpo a fim de ficar frente a frente com ela. Beijamo-nos com tanta intensidade que eu pensei que ela ia arrancar a minha l�ngua tal a voracidade com que me recebera. Parecia que aquela mulher n�o sentia o sabor da fruta h� muito tempo e que precisava muito de um macho para acalm�-la. rnrnE qual n�o foi minha surpresa ao passear a m�o pelo seu corpo e perceber que ela estava completamente despida realmente permitindo que eu apreciasse pelo m�todo t�til toda aquela exuber�ncia oferecida. Todavia, Tina n�o queria esperar muito mais tempo, j� que seu tes�o somente n�o era igual�vel ao meu em rela��o ao tempo sem sexo (creio que ela estava na secura h� muito mais tempo que eu!).rnrnQuando dei por mim, ela j� havia me despido ? algo relativamente f�cil, j� que eu estava apenas de cal��o e camiseta regata ? e suas m�os brincavam com meu pinto duro massageando-o e simulando uma lenta e doce punheta. O tes�o era tanto que quando pude pegar naqueles peitos divinos n�o perdi tempo em preliminares, enfiando, um ap�s o outro, os mamilos entumescidos em minha boca e sugando-os com o vigor que eles mereciam. Tina gemia jogando a cabe�a para tr�s e cerrando os olhos, esfregando-se em mim e oferecendo seus seios ao sacrif�cio da minha l�ngua insolente.rnrnFicamos assim por algum tempo, at� que Tina, parecendo sair de um transe, afastou-se de mim olhando-me gulosamente. Em seguida, puxou-me pelo pinto duro at� chegarmos ao sof� onde imediatamente eu a joguei saltando sobre ela e apontando meu p�nis na dire��o de sua vagina que estava t�o �mida que simplificou por demais a penetra��o que rolou perfeita.rnrnE enquanto eu fazia meus movimentos de vai e vem, enfiando meu instrumento vagina adentro sem perd�o e com o vigor que aquela mulher merecia, Tina gemia e se contorcia sob meu dom�nio, deixando claro que estava adorando minha investida de macho. Vez por outra ela rebolava e permitia que o p�nis penetrasse um pouco mais fundo.rnrnEu pensava como ela era gostosa! Quem quer uma mulher sem subst�ncia? Quem n�o quer uma barriga te ro�ando gostosa? Umas coxas grossas enla�ando a sua cintura? Uns peitos grandes e macios para serem acariciados e apertados? N�o, eu n�o queria mais nada que n�o fosse uma mulher como Tina; ela me realizava por completo.rnrnFicamos ali em um encontro sexual que n�o queria terminar e mesmo quando Tina gozou da primeira vez, eu disse a ela que aquilo era apenas o come�o. Eu queria que ela gozasse muito mais; eu queria que ela sentisse muito prazer, pois sempre acreditei que a fun��o primordial do macho � proporcionar prazer a uma mulher ? o seu prazer era algo secund�rio, uma consequ�ncia do sexo praticado em cumplicidade.rnrnFiz com que tina gozasse v�rias vezes at� que me levantei ? ainda de p�nis ereto ? e puxei-a para mim colocando-a de quatro sobre o sof� em enfiando meu membro at� sentir minhas bolas batendo em seus grandes l�bios. Tina gemia, gritava, me chamava de gostoso, de tesudo, de que quanto ansiou por aquele dia e de que como se sentia bem sendo penetrada daquele jeito meio submisso.rnrnMais alguns orgasmos que enlouqueceram a ambos, e eu retirei meu p�nis que, por incr�vel que possa parecer ainda estava duro e pulsante, sem sinais de que iria fraquejar ou ejacular (isso tamb�m me deixou muito surpreso!), e ajudando Tina a deitar-se novamente no sof�, mergulhei minha cabe�a no meio daquelas coxas deliciosas proporcionando um sexo oral que eu desejava ser o mais fant�stico que aquela mulher j� havia recebido em toda a sua vida.rnrnE qual n�o foi minha surpresa quando ela levantou o rosto olhando para mim com um olhar de plena felicidade e disse que aquela era a sua primeira vez (!) Nossa! Eu fiquei ensandecido com aquelas palavras, elas me tocaram profundamente, j� que jamais alguma mulher havia dito isso para mim.rnrnTrabalhei minha l�ngua com afinco e dedica��o propiciando gemidos e movimentos reveladores de que a experi�ncia estava sendo muito recompensadora para a minha parceira. Minhas m�os percorriam a parte interna de suas coxas, e vez por outra, meus dedos aproximavam-se dos grandes l�bios abrindo-os o m�ximo poss�vel e permitindo que minha l�ngua funcionasse como um pequeno p�nis em plena penetra��o. Tina gozou algumas vezes e eu pude sentir aquele sabor doce de seu fluido corporal que me deixava mais excitado ainda. Chupei aquela vagina como se chupasse um sorvete bem gostoso e minha l�ngua divertiu-se passeando pelos grandes e pequenos l�bios, sorvendo o cl�toris endurecido e beijando aquela ?boca? como ela merecia ser beijada.rnrnTina segurava seus mamilos brincando com eles e deixando-os mais entumescidos e, vez por outra, descia suas m�os at� meus cabelos acariciando-os ternamente como uma demonstra��o de apre�o pelo prazer que eu estava proporcionado a ela (ali�s, n�o apenas para ela como para mim tamb�m!). Fiz aquela del�cia de mulher gozar muito em minha boca, at� o momento em que ela estava completamente prostrada e sem for�as para esbo�ar qualquer rea��o.rnrnEu n�o sabia bem o porque, mas meu �mpeto e meu desejo continuavam acesos, sem qualquer sinal de que estavam para ?encerramento de atividades?, e isso me deixava surpreso e curioso ao mesmo tempo; explico: j� n�o sou um jovem de vinte ou trinta anos (na verdade tenho cinquenta e cinco), e j� fazia algum tempo que eu n�o me sentia t�o ?viril? como naquele momento. Era algo maravilhoso! N�o sabia se tinha ou n�o alguma rela��o com a parceira, ou se apenas o fato de ser a primeira transa fora do casamento j� era motivo mais que suficiente para justificar a postura de ?garanh�o italiano?.rnrnVoltando ao que interessa. Percebi que Tina estava no limite de resist�ncia do seu corpo a tanto prazer, mesmo considerando que, segundo ela, a ?secura? era antiga, e eu n�o sabia como explicar a ela que eu ainda n�o havia sequer come�ado a findar o meu tes�o! N�s est�vamos suados, mas parecia algo t�o normal que ignor�vamos e aproveit�vamos para escorregar a pele de um no outro sentindo uma rela��o de intensa intimidade.rnrnMeu pinto continuava duro e ereto e Tina come�ou a olhar para ele com o mesmo olhar guloso do in�cio, n�o tardando em abocanh�-lo sugando-o vigorosamente. Eu conseguia sentir a glande chegando at� a glote dela, sendo deliciosamente espremida e depois retornando, o que meu causava uma enorme e indescrit�vel sensa��o de prazer. E Tina o fazia com tanta destreza que eu pensava o que o marido dela estava perdendo, caso ele nunca tivesse permitido que ela praticasse com ele.rnrnDe repente, Tina parou de sugar meu pinto e olhando-me languidamente perguntou se eu teria coragem de ?com�-la por tr�s?; meu olhar de plena surpresa me traiu e eu n�o resisti a perguntar-lhe se seu ?buraquinho? ainda era virgem. Tina sorriu meio encabulada respondendo que seu marido n�o era muito chegado em ?inova��es? e que preferia o ?feij�o com arroz?.rnrnComo um rel�mpago levantei-me e puxei-a para mim girando-a para que ficasse de costas para mim. E quando demonstrei a inten��o de coloc�-la de quatro ela se virou para mim e, sorrindo agora maliciosamente, disse que queria faz�-lo no seu quarto! ?Que coisa de louco!? - pensei, ser� que ela pretendia alguma esp�cie de vingan�a? Mesmo um pouco hesitante, acabei por concordar (afinal, o que havia demais?).rnrnCaminhamos por um corredor lateral que levava ao quarto principal onde uma enorme cama tipo king Size? ocupava boa parte central do comodo. Tina correu at� ela e colocando-se de quatro, exibindo aquela bunda feita no para�so e concebida para pertencer ao mortal que naquele momento se apresentava para deflorar o pequeno orif�cio protegido por aquele par de n�degas firmes e roli�as. Meu p�nis latejava enquanto eu me deliciava com a aquela vis�o inesquec�vel que ficaria para sempre guardada em minha mem�ria e impregnada em minha alma.rnrnCaminhei como o guerreiro que vai para o combate certo da vit�ria e da submiss�o da derrotada. Aproximei-me o suficiente para que minha glande tocasse suavemente na ?entrada? do �nus que Tina havia deixado à mostra repuxando suas n�degas com as pr�prias m�os e dizendo que queria ser enrabada por um macho de verdade. rnrnAquilo me subiu a temperatura fazendo-me suar e ficar a beira de uma crise de insanidade. Segurei as m�os dela para manter as n�degas afastadas e enfiei o ?lutador? para que ele fizesse o seu trabalho. O suor e os l�quidos corporais que hav�amos segregado at� aquele momento foram muito �teis ajudando minha glande inchada a deflorar aquele cuzinho com uma penetra��o bastante vigorosa, fazendo Tina dar gritinhos mistos de dor e de tes�o refreado.rnrnE embora eu jamais tenha feito algo assim, dei de ombros para as suas lam�rias, implorando que eu parasse por um momento, ou ainda que recuasse, e avancei resoluto impingindo o castigo do meu pinto grosso e duro rasgando aquele �nus intocado e desprotegido de meu vigor.rnrnE assim que a penetra��o se concretizou, senti minha bolas ro�arem as n�degas de Tina, sinalizando que eu precisava me movimentar, o que fiz sem demora, tornando o supl�cio, primeiro em del�rio, e depois em pleno �xtase. Tina rebolava ao comando do meu instrumento, gemia, dizia frases desconexas, ordenando que eu a submetesse mais e mais, que eu deveria com�-la sempre, todos os dias, que seu marido era uma frouxo e que eu era realmente um homem de verdade!rnrnTina dizia tanta coisa gostosa de ouvir. Me chamou de tesudo, de gostoso, de macho, de seu macho! Que coisa! Palavras que eu sempre desejara ouvir, mas que jamais ningu�m dissera para mim. Que ironia! Aos cinquenta e cinco anos de idade, uma mulher deliciosa me chamava de gostoso e de tesudo! Como � que pode!rnrnToda essa loucura me levou às alturas e eu gritei para ela que ia gozar. ?Goza meu macho, ? goza meu gostoso, ? despeja tua porra dentro de mim! Me faz tua cadela safada!?. E eu gozei. Gozei como jamais havia gozado. Jatos fortes e cont�nuos encheram aquele cuzinho de s�men at� entupi-lo a ponto de escorrer pelas bordas. Fiz men��o de tirar meu p�nis que j� dava claros sinais de estar completamente vencido amolecendo rapidamente. Mas Tina rebolava suas n�degas dizendo que queria que ele continuasse on de estava, que n�o queria que ele fosse embora.rnrnRetirei o meu mastro brilhante do �nus derrotado de Tina e ambos nos quedamos sobre a cama adormecendo profundamente. Acho que foi um dos momentos em que dormir foi a melhor coisa que poderia acontecer ap�s uma ?sess�o de prazer? como essa.rnrnEP�LOGO.rnrnMeus olhos demoraram um pouco para abrirem-se totalmente e mesmo assim a vista teimava em permanecer emba�ada. Tudo estava meio turvo; eu olhava para o tento enquanto minha mente tentava ?acertar o ponto?; ao que parecia eu havia sonhado, ? e que sonho! Como � que pode um sonho ser t�o real�stico! rnrnTodavia, as fortes dores musculares que percorriam toda a extens�o do meu corpo, aliadas à percep��o de que aquele lugar n�o era a minha casa deram-me conta de que n�o havia sonhado. Tudo era verdade! Eu tinha feito um sexo espetacular com uma mulher fant�stica! Imediatamente abri um sorriso largo, sentindo um gosto de vit�ria nos l�bios e buscando um flash back dos ?melhores momentos?.rnrnLevantei-me percebendo que estava s�, deitado na cama de algum corno que jamais iria conhecer, completamente despido, cansado e muito feliz. Mas comecei a me perguntar onde estava Tina. Ela teria me largado ali sozinho e fugido ou corrido para chamar a pol�cia e me denunciar por invas�o de domic�lio?rnrnOlhei cuidadosamente à minha volta e notei um peda�o de papel sobre um apoio pr�ximo da cama. Peguei-o e li o que nele estava escrito. Era uma mensagem de Tina dizendo que no banheiro havia toalha limpa se eu quisesse tomar banho. ?Que mal tem?? - pensei enquanto me dirigia ao banheiro da su�te, entrando imediatamente debaixo do chuveiro a aproveitando aquela ducha reconfortante.rnrnSequei-me e fiquei por alguns instantes procurando algo para vestir quando lembrei-me que minhas roupas ainda deveriam estar espalhadas pela sala de estar. Sem muita escolha caminhei em dire��o dela, pelado, pois n�o seria de bom tom levar a toalha molhada comigo.rnrnNa sala, minhas roupas estavam cuidadosamente dobradas sobre o encosto de um pequeno sof� individual. Vesti-me, at� mesmo porque n�o me sentia bem andando despido na casa dos outros (!).rnrnNesse momento Tina apareceu vindo da cozinha trazendo nas m�os um copo de leite que me ofereceu dizendo que eu precisava ?recobrar minhas energias?; agradeci o gesto e sorvi at� o �ltimo gole. Olhei pela janela e percebi que a tarde j� ia alta cedendo espa�o para que o manto da noite viesse cobrir-nos com sua escurid�o que a tudo oculta.rnrnDisse a Tina que precisava ir embora. Ela me abra�ou, beijou-me ternamente e depois, com um olhar doce e meigo, agradeceu-me pela linda tarde que eu lhe proporcionara, ao que respondi que ela n�o fazia ideia de como eu me sentia agradecido n�o apenas pela tarde maravilhosa, como tamb�m pela oportunidade de faz�-la feliz.rnrnSa� da casa e j� na cal�ada da pra�a olhei timidamente para tr�s e vi Tina na janela acenando-me discretamente e enviando um beijo com uma das m�os.rnrnFui para casa pensando de como a vida era curiosa; eu jamais pensei que aquilo poderia acontecer comigo, ? afinal eu era um sujeito normal, sem qualquer atrativo especial e que sempre acreditou que nada sequer parecido com aquilo iria acontecer-me. rnrnTodavia, por outro lado, pensei que uma coisa que realmente havia valido a pena era o fato de ter proporcionado tanto prazer a uma mulher ? algo que sempre foi meu pensamento ? at� mesmo porque acho que essa � a fun��o do macho de verdade: deixar uma mulher satisfeita e realizada, seja por que ambos se amam, seja apenas porque houve um encontro conspirado nos c�us.rnrnVez por outra ainda vejo Tina e at� j� fizemos algumas caminhadas juntos. E muito embora eu sinta um enorme carinho por ela, jamais voltei a tocar no assunto ou me oferecer para outra ?aventura?. Penso que aquilo que tem de acontecer, acontecer�, de um modo ou de outro, pois a interven��o do destino � sempre inesperada e, algumas vezes, providencial!rn

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