O irm�o esportista VII – Brigas e discuss�es
Este conto � a continua��o do sexto relato.
S�bado na faculdade, logo que cheguei fui falar com minha amiga.
- Bom dia Lia, tudo bom amore. Cheguei nela todo sorridente, pois passar o finds com ela na praia seria �timo, s� ela para me distrair e fazer eu parar de pensar um pouco na faculdade.
- Bom dia meu gatinho, tudo sim, com voc� nem vou perguntar, pois j� vi o sorriso. Nos abra�amos forte e demos um selinho como de praxe.
- Lia, o que voc� vai fazer esse finds gatinha?
- Eu pretendo passar com a Paty, j� estou com saudades da minha gatinha.
- Vamos para a praia com a gente? A m�e pediu para te convidar e eu quero muito que voc� v�.
- Eu adoraria Nando, mas quero ver a Paty.
- Levamos ela tamb�m, pronto problema resolvido.
- Deixa eu pensar no seu caso, voc� me paga quanto? A palha�a n�o deixa de falar besteira em momento algum.
- Hahhahahahhahha voc� n�o vai querer saber. Hhahahahhahahah...
- Ui seu nojento, mas eu vou ligar para ela, vamos comigo na cantina que n�o vou usar o celular dentro da sala. Nos retiramos e fomos ate as mesas da cantina.
- Nando, quando a gente sai, que horas?
- � o tempo de sairmos da facul, passar na sua casa fazer a sua mochila e irmos para minha casa.
- Tudo bem. Nisso ela ligou para a Paty convidando-a, marcamos tudo direitinho.
Chegamos em casa, ap�s passar na casa da Lia, ela j� chega fazendo aquela festa com minha m�e e com meu pai, meu pai vive perguntando se eu j� comi a Liana, que � para mim usar camisinha e contar pra ele como foi, coitado mal sabe ele que ela e l�sbica e o filho � gay. N�o demorou muito o Mano apareceu.
- Boa tarde para todos. Falou o meu irm�o.
- Boa tarde filh�o. Disse meu pai.
- Oi meu filho, a m�e fez polenta recheada pra voc�. Coisa de m�e, sempre querendo agrada os filhos.
- Oi gat�o, uhow, tais lindo em Rodrigo, se cuida que qualquer dia eu te agarro. Ela falou e caiu na gargalhada, pois meu irm�o � louco por ela, a Lia � muito linda.
- Ent�o agarra agora. Falou meu irm�o indo pra cima dela para dar um beijo, a Lia rapidamente saiu da frente dele.
- Te situa Rodrigo. Hahahahhaha... fala a Lia.
- Nando, me acompanha ate o quarto, quero bater um papo com voc�. Ele me chamou, eu sem entender subi com ele.
Chegando l�, me deito na cama e espero ele come�ar a falar, ele come�a a trocar de roupa, colocar um cal��o tipo surfista, sem camisa, cuequinha branca aparecendo, lindo como sempre.
- O que voc� tinha pra falar comigo Rodrigo, eu estou com fome. J� falei reclamando pela demora.
- Voc� n�o convidou o Guilherme para passar o fim de semana com a gente na praia convidou? Ele falou com uma cara estranha, fiquei ate sem entender.
- N�o, mas porque essa arrog�ncia toda? Voc� � namorado dele, esqueceu.
- Cala boca, tu nem sabe o que fala.
- Uia seu grosso, eu vou descer e comer que eu ganho mais. Mas quando estava passando pelo lado dele, agarrei-o e roubei um beij�o, que logo fui retribu�do.
- Voc� � louco Nando, se algu�m pega a gente. Falou ele ap�s nos separarmos.
- Sou louco por voc�. retruquei abrindo um sorriso.
- Se voc� gostasse de mim, n�o tinha transado com o Guilherme sem camisinha.
- Cala boca Rodrigo, vai a merda ta, aconteceu como poderia ter acontecido com qualquer outro, e eu vou almo�ar.
Desci para comer, e quando chego, j� estavam comendo, me sento à mesa e logo meu irm�o chega. Meu pai come�a a puxar assunto comigo.
- Fernando.
- Fala pai.
- Como esta indo a faculdade, agora que j� esta acabando o semestre?
- Esta �tima pai, apesar da correria de fim de semestre, est� tudo muito show, n� Liana. Enfiei ela na conversa, pois estava sentindo algo estranho no ar dessa conversa.
- Meu sogro est� bem show mesmo, eu e o Nandinho estamos muito bem. Meu pai se derreteu com o meu sogro... hahahahhaha.
Voltamos a almo�ar. Depois de comermos arrumei minha mochila, enquanto a m�e e a Lia lavavam a lou�a e meu pai e o mano assistiam programa de esporte. Quando a m�e e a lia terminaram, arrumamos os carros, tanto do mano como do pai com as coisas para levar. No carro do pai foram às bugigangas todas, no carro do mano, foi a Lia o mano eu e ir�amos passar na casa da paty para peg�-la.
Chegando na praia, descarregamos os carros e fomos guardar tudo, menos o mano que pegou a prancha e v�o para o mar. Depois de tudo arrumando, convidei a Lia e a Paty para andamos pela beira mar. Foi muito legal.
- E ai Nando, como esta o relacionamento entre voc�s dois? Perguntou a Paty que andava abra�ada Comigo.
- Est� tudo muito bom Paty, amo aquele guri cada dia mais.
- Oh o amor � lindo, olha o brilho nos olhos dele quando fala no irm�o. Afirma Paty.
- Mas agora quero saber de voc�s duas, como est�o.
- Bem, j� fazem 6 meses n� amor. Afirma a Liana louca pra beijar a Paty, mas como est�vamos na beira mar, n�o poderia rolar.
- Hei, aquele l� n�o � o Rodrigo? Perguntou a Paty apontando para o fundo do mar.
- � sim, vamos sentar aqui e ficar vendo ele surfar?
- Claro n� seu bobo. Falou a Lia.
Sentamos na areia e ficamos observado o mano surfar, acho que ficamos ali mais de 2hs, rindo muito, conversando e eu tendo que aturar as duas se chamando por nomes de bebes, eu como bom palha�o n�o perdoava e chorava de rir da cara delas, foi muito divertido. Ate que eu cansei de ficar sentado e me bateu uma vontade imensa de tomar sorvete.
- Meninas, que tal a id�ia de irmos tomar um sorvete?
- Uhm eu aprovo, vamos amor? Falou a Paty.
- Claro. Responde a Lia.
Nos dirigimos ate a sorveteria e pedimos um de cada, eu prefiro de chocolate, a lia pediu de abacaxi e a paty de flocos. E fomos para casa, j� era fim de tarde. Chegando em nosso destino, resolvemos n�s tr�s jogarmos Scotland Yard, um jogo onde voc� se torna Sherlock Holmes e sai para desvendar casos, a muito legal, ficamos jogando, ate meu pai quis participar, e como de praxe ele ganhou, ele sempre desvenda as pistas, � um saco jogar com ele... ahhahahah aquele que n�o sabe perder. Neste tempo meu irm�o chegou, tomou um banho, bateu um rango e se jogou pra casa de algum amigo ou amiga, sei l�. N�s ficamos jogando ate a m�e avisar que a janta estava pronta, era pizza, comemos horrores, e nossos pais comunicaram que iriam sair, iriam na casa de uma amiga da minha m�e, e a gente iria ficar em casa sozinhos. Ate ai tudo ok, se n�o fosse um �nico problema ou sorte. O Guilherme apareceu do nada.
- Dae Nandinho, beleza? Chega ele com aquele jeito de derreter qualquer um.
- Oi Gui, beleza cara. Cumprimentei meio sem gra�a, aquilo que o mano tinha me falado antes da gente vir para a praia estava martelando na minha cabe�a.
- Ola meninas, tudo bom com voc�s gatinhas. Ele disse para as meninas.
- Ola, responderam elas juntas.
- Cad� seu irm�o Fernando.
- O Rodrigo saiu, mas j� deve estar chegando.
Ficamos conversando, ate que escutamos os passos do mano chegando, meu cora��o gelou, e um frio correu minha espinha. Logo que ele chegou, avistou o Guilherme, que falou com ele, mas o mano fez que nem ouviu, e continuou andando em minha dire��o para entrar em casa, passando pelo meu lado, ele me olha de canto de olho, um olhar de �dio, raiva, devia estar achando que eu planejei do Gui estar aqui. Eu ainda estava em estado de choque, quando sou “acordado” por algu�m chamando meu nome.
- Fernando. O que ele tem? Pergunta o gui.
- Oi, oi sei l�, deve ser porque eu contei que a gente transou sem camisinha. Falei preocupado com o que poderia acontecer.
- Vou l� falar com ele. Disse o Gui.
- N�o, deixa ele, n�o vai n�o. Eu tentando evitar algo.
- Deixa Fernando, a gente se entende, fica tranquilo cara. Falou isso passando do meu lado e fazendo um carinho no meu ombro. Olhei para as meninas e sentei na rede.
- Acho melhor voc� ir l� tamb�m Nando, voc� se lembra o que o Rodrigo falou pra voc�. Disse a Lia me alertando.
- Vou mesmo. Me levantei e corri ate o quarto, chegando l�, eles estavam come�ando a discutir.
- Tu pensa o que Guilherme, como voc� foi esquecer a camisinha se a gente nunca esqueceu, eu te conhe�o seu babaca. Fala meu irm�o com um tom de voz mais imponente.
- Aconteceu Rodrigo, fazer o que, agora j� esta feito, e voc� esta assim por que? O Fernando n�o � patrim�nio teu.
- Cala boca seu viado, eu prezo por ele j� que tu n�o esta nem ai, s� se importa com seu prazer.
- Cala boca voc�, tu acha que esta falando com quem? Falou o Gui j� todo indignado.
- Eu estou falando com um ex namorado meu, � isso que voc� � pra mim, seu idiota, e n�o me venha com desculpas que eu sei o que voc� quis.
Meu irm�o estava estranho, tudo isso era ci�mes de mim? Eu n�o entendia.
- � assim que voc� quer, tudo que a gente j� passou ate agora, tu vai passar por cima disso assim? J� podia ver as lagrimas sendo presas pelo Gui, para n�o dar o gostinho pro meu irm�o.
- � sim, voc� � rid�culo seu panaca, foi bom comer o teu cuzinho, mas agora vai se foder. Meu irm�o falou isso virando as costas para o Guilherme com maior desprezo por ele.
- Vou foder sim, mas vou te foder seu pau no cu. O Gui j� tinha �dio nos olhos. Mas tamb�m o mano humilhou ele.
S� vejo o Guilherme correndo em dire��o ao meu irm�o para dar um soco nele, no mesmo instante o mano se vira e v� o que estava prestes a acontecer. Num movimento r�pido, meu irm�o desvia, e quando o Gui esta passando pelo seu lado, seu bra�o voa de encontro as costas do Gui, jogando-o longe, meu irm�o acertou ele com o antebra�o. O Gui se ap�ia em uma estante e fica l� bufando, lagrimas correm por seus olhos e meu irm�o j� esta com o punho fechado, Guilherme tamb�m j� se armava, e eu percebo que a coisa ia ficar preta. Nisso o Guilherme fala:
- Agora tu vai ver seu imbecil.
- Vamos ver, quem vai ver o que aqui. Diz o mano.
O Guilherme vem pra cima do mano, empurrando ele, e tirando satisfa��es de o porque de tudo isso, o mano sem responder nada, apenas da um soco na cara dele, fazendo ele virar a cara, mas como o Gui n�o � nada fraco tamb�m revida, e meu irm�o leva um bem no queixo, o �dio no olhar deles, s� crescia, colocando a m�o no queixo e como arrumando-o, olha para o Gui, como quem diz, “Belo golpe, mas agora vamos ver quem vai sair daqui quebrado” meu irm�o num movimento brusco, avan�a para cima do Gui dando-lhe repetidos socos no estomago, logo no primeiro o Guilherme se inclina pra frente e meu irm�o n�o parava ate que ele caiu no ch�o tossindo muito, e meu irm�o com muito �dio na cara, come�ando a chorar, come�ava a chutar o podre Gui, estirado no ch�o.
Eu estava em estado de choque, n�o conseguia nem berrar, pedir socorro, nem mesmo me mexer vendo aquilo, mas quando o Gui caiu no ch�o e o mano parte pra cima dele dando chutes, eu sou obrigado a socorrer o coitado. J� aos prantos eu entro no quarto e me jogo na frente do meu irm�o, que me empurra, mas eu o abra�o e berrando falo com ele.
- Para Rodrigo, por favor para... bate em mim mas para de bater seu prevalecido n�o viu que ele esta encapas de se defender... por mim mano, para... Eu chora muito e ia tirando o mano com muita dificuldade de perto do Guilherme que tossia e passava dificuldades para respirar.
- Sai Fernando, ele esta tendo o que merece... esse ba.. ba... meu irm�o me abra�a forte e chora muito, nunca tinha visto essa cena em minha vida, eu sento ele na cama e vou correndo socorrer o Guilherme.
- Gui voc� est� legal? Gui fala comigo cara, eu chorava, transpirava, estava perdido, desnorteado, tava tapinhas em sua cara para n�o deixar ele dormir. Nisso as meninas entrar no quarto perguntando o que tinha acontecido.
- Fernando o que aconteceu aqui? Fala a Lia toda desesperada. Rodrigo, o que foi? Ela vai ate meu irm�o que estava chorando muito com as m�os na cabe�a e a mesma abaixada. A paty por sua vez me ajudou com o Gulherme.
- Paty, me ajuda a levar ele ate o chuveiro. Falei isso levantando ele e o apoiando em meu ombro.
- Claro, espera que eu te ajudo. Falou a Paty me ajudando a levantar o Gui e levamos ele ate o banheiro.
- Guilherme voc� esta legal cara? Fala comigo por favor...
- Estou sim, Fernando. Em meio a tossidas ele fala comigo me aliviando um pouco. Levamos ele ate o chuveiro e colocamos ele sentado no banho. Meu irm�o continuava a chorar abra�ado a Liana.
- Rodrigo, por que voc� fez isso? Ele � o teu namorado, ele te ama. Ela falava pra ele
- Eu... eu... ele... ele... aprontou com meu irm�o cara, ele teve o que mereceu. Meu irm�o estava mais calmo, chorava muito e desabafava com a Liana.
- Cara, meu irm�o, n�o quero que ele pegue nenhuma doen�a, n�o quero nada de mais para ele, e aquele desgra�ado faz isso com ele, meu irm�o, eu ando transando com meu pr�prio irm�o, tu sabe o que � isso. Ele estava misturando tudo, ate hoje acho que n�o foi s� por causa da minha transa sem camisinha com o Gui que levou ele a fazer tudo isso, ali tinha mais coisas.
- Rodrigo, te acalma, voc� ama seu irm�o � isso, eu sei que � dif�cil, mas voc�s est�o felizes, isso � o que importa. E o Guilherme n�o aprontou com seu irm�o, o Fernando poderia ter lembrado da camisinha, e ele fez sem porque quis, e te acalma, ningu�m � culpado aqui, mas voc� n�o tinha o direito de perder a cabe�a como voc� perdeu.
- Eu machuquei muito ele? Cad� o Guilherme? Meu irm�o passava a tomar consci�ncia e ver o que tinha feito, o arrependimento batia forte nele.
Ent�o saio com o Gui do banheiro, apenas enrolado numa toalha, ele j� estava bem melhor e s� precisava de uma ajuda para andar um pouco, quando sa�mos do banheiro, cruzei meu olhar com o do mano, virei minha cara, pra ele tomar vergonha na cara e perceber a burrada que tinha feito, o mano continuava a olhar e cruzou seu olhar com o do Gui, meu irm�o se levanta da cama com os olhos ainda cheios de lagrimas vem em nossa dire��o para me ajudar a levar o Gui para a cama, nisso o Guilherme num estado meio de p�nico, me empurra para o outro lado querendo se afastar o maximo do meu irm�o, eu n�o queria ver ele nem pintado de ouro:
- Sai de perto da gente, n�o basta o que tu j� fez, sai daqui Rodrigo... eu te odeio, eu te odeio... voltei a chorar, e meu irm�o tamb�m.
Enquanto isso as meninas s� olhavam assustadas, ate meu irm�o sair r�pido do quarto, pegar o carro e se mandar, a Lia ainda saiu correndo atr�s dele, chamando com medo dele fazer alguma besteira, mas foi em v�o.
Coloquei o Gui deitado na cama, ele j� estava bem melhor, foi s� susto mesmo. O tempo passou e o Gui dormiu, ele precisava mesmo descansar, a Paty dormiu com ele caso fosse preciso. Eu e a Lia ficamos esperando meus pais, e preocupados com o mano que tinha sumido. Quando meus pais chegaram dissemos que o Gui tinha brigado na rua e est�vamos cuidando dele. J� se passavam das 3hs da manha, quando escuto o carro do mano. Eu j� estava deitado, mas n�o conseguia dormir preocupado com ele. Quando escuto ele chegar de carro me levanto e vou esperar ele na cozinha. Logo que ele entra, j� percebo seu estado, estava podre de b�bado, caindo, mal andava
- O que foi, fico me esperando pra gritar comigo, vai a merda Fernando. Disse meu irm�o entrando dentro de casa.
- Ok eu vou a merda e voc� se foda sozinho ai caindo de b�bado. Entrei para meu quarto onde estava a Paty e o Gui, na cama de baixo do beliche, eu durmo em cima. E peguei no sono.
Quando acordo, olho meu rel�gio, 11hs da manha, olho para baixo e n�o vejo nem Paty nem Guilherme, vou ate a cozinha, vazia, vou ate o quarto do mano, ele continuava dormindo, e meus pais tamb�m n�o estavam. Fui ao banheiro, tomei um banho, escovei os dentes, e me dirigi ate a cozinha para tomar meu caf�. Depois do caf� tomado, fui arrumar meu quarto, abrir a casa e esperar para ver se algu�m chegava. Neste tempo de espera resolvi preparar um caf� para o mano, bem forte pra curar a ressaca que ele iria levantar.
N�o demorou muito e ele estava de p�, foi direto ao banheiro tomar seu banho e saiu de l� somente de cueca branquinha, com a m�o na cabe�a mandando eu fechar a porta, por causa da luz, da� j� percebi o tamanho da ressaca:
- Bom dia fiz um caf� bem forte pra voc�. Falei pra ele
- N�o aonde voc� esta vendo um dia bom, minha cabe�a esta estourando.
- Toma esse caf�, vai ajudar. Entreguei uma x�cara, e o bule cheio para ele tomar ate n�o poder mais.
- Obrigado.
Ele ficou tomando seu caf� quieto, e eu me sentei na cadeira, junto dele na mesa, o clima era pesado, n�o nos olh�vamos, e ningu�m queria come�ar o assunto, muito foda quando o clima fica assim.
- O Guilherme esta bem? Eu Machuquei muito ele? O Rodrigo tomou coragem, e puxou o assunto.
- Esta bem foi s� um susto, mas tu machucou ele sim, fisicamente um pouco, mas sentimentalmente Tu acabou com ele, Rodrigo a gente te ama, tu n�o tem esse direito de machucar as pessoas assim. Falei j� trancando meu choro.
- Eu n�o sei o que falar, eu te amo muito Fernando e n�o quero ver ningu�m te machucando, e o que ele fez com voc�, puxa eu te amo, custa entender isso?
- Eu entendo Rodrigo. Mas que amor � esse? Assim violento, Tu tens que se controlar, e a gente transou sem camisinha porque aconteceu, e n�o foi culpa somente dele. Eu tamb�m te amo meu irm�o, mas n�o quero ficar contigo sabendo que a qualquer hora tu vai perder a cabe�a e sair machucando os outros. Estava preparado para colocar tudo em pratos limpos.
- O Gui j� foi embora? Perguntou meu irm�o
- N�o sei, acabei de levantar e n�o vi ningu�m em casa, eles devem ter ido no mar.
- Quero falar com ele, pedir desculpas, voc� me desculpa? Ele estava completamente arrependido.
- Sim, pela segunda vez eu te perdoei, � bom tu falar com o Gui mesmo, ele gosta muito de ti. Como eu tamb�m te amo. Falei isso colocando a minha m�o na sua coxa e fazendo um carinho. Recebi em troca apenas um sorriso.
Enquanto olhava para meu irm�o que sorria para mim, ouvimos vozes, me levantei a fui ate a porta, estavam todos voltando do mar, o meu pai e a minha m�e com as cadeira de praia na m�o, a Lia com o guarda sol, e uma bolsa com bronzeador, cremes, essas coisas que as mulheres carregam, o Paty estava abra�ada com o Gui tamb�m trazendo uma cadeira e o Gui lindo, os p�s sujos de areia que grudam na pele por estar molhada, aqui no sul a areia da praia � super fininha, sul que eu digo � bem sul, os pelinhos da perna grudados nas pernas por causa da �gua do mar, de bermuda tamb�m colada ao corpo, bermuda estilo surfista, preta, com desenhos em cinza claro, desenhos eg�pcios, na parte de cima da bermuda se via uma cueca branca molhada que j� estava meio transparente, seu abd�men definido mostrava o resultado de ontem, alguns arranh�es, seu peito com os pelinhos tamb�m colados ao corpo, seus quase zero pelos, de baixo do bra�o direito sua prancha de surf, azul, com desenhos em branco, e seu rosto com um sorriso lindo, que me deixou super tranquilo ao v�-lo.
Mas agora vinha a parte pesada, meu irm�o apareceu na porta, j� vestindo uma bermuda, no mesmo instante a fei��o do Gui mudou, os dois se olharam e...
Continua no pr�ximo relato! ...Nando