Eu n�o aceitava a possibilidade de dois homens se gostarem a ponto de terem um relacionamento sexual, mas tinha curiosidade no assunto. Entrava no bate-papo uol e via pessoas com nicks bem apelativos. Troquei mensagens com alguns caras, mas os di�logos eram sempre os mesmos e levavam para a mesma dire��o: sexo sem fronteiras. Irritava-me às vezes pela banaliza��o do assunto ali tratado, mas fui acostumando e agu�ando a curiosidade enquanto o tempo passava.
Certo dia eu estava sozinho em casa muito para baixo e resolvir ir ao bate-papo, mesmo desiludido com as conversas de l�. Demorou pouco e comecei tc com um rapaz(M), cuja fala era bem interessante: direta e clara, por�m, sem ser vulgar. Na verdade tinha um di�logo muito sincero, tipo rapaz do interior, digamos assim. Como a conversa foi t�o boa e eu j� estava seguro em rela��o a ele, resolvir receb�-lo em minha casa, apesar de ser um procedimento errado.
Eu que j� tinha em mente, um perfil de homem que gostaria de ter para mim, decepcionei-me quando o vi entrar aquele porte de homem: estatura mediana, forte e com cara amarrada. Totalmente diferente do padr�o de homem que eu criara em minha cabe�a. No meu quarto, sentamos em frente ao computador e falamos de coisas banais enquanto o gelo ia se quebrando.
Acariciei as coxas dele, que s�o fortes e com pelos bem suaves, fui apalpando por sobre o short o pau dele at� descobri que tinha um volume grande e macio. Fiquei admirado e prossegui com minha busca. Tirei a roupa do (M), deixando-o totalmente pelado, ali na minha frente: um pau super desenhado de 19cm, grosso, ligeiramente encurvado, saco grande e bem macio. Tudo isso para mim? Pensei.
Coloquei-o no sof� com todo aquele material à minha disposi��o. Fui acariciando e mamando cuidadosamente. Esfolei a cabe�a do pau com muito carinho, passei a lingua por toda a extens�o ainda meio bambo, enquanto aquele caralho ia inchando como massa de padeiro. Em instantes aquilo tornou uma tora dur�ssima como a�o. Sobre o kct do (M) tem uma veia grossa saliente que de tanto eu mamar, ela pulsava dentro da minha boca. Ele gemia baixinho jogad�o no sof�.
Enquanto ia mordiscando cada pentelho dele, ia sentindo o odor super agrad�vel do saco do (M). � impressionante como cheira bem, parece que vive o tempo todo banhado. Dei um trato legal chupando o pau, saco e cheirando as virilhas, ao passo que ele se contorcia de tes�o.
Joguei-me sobre seu corpo macio, tocamos nossos paus, nos esfregamos e punhetei ele bastante. Coloquei camisinha no pau dele e deixei que ele mi penetrasse. Foi uma dor sem igual, merejou �gua dos olhos, mesmo assim n�o reclamei pra n�o fazer feio. Homem que � homem aguenta sem fazer esc�ndalos. O cara bombou, bombou e nada de gozar. Parece-me que ele n�o gozou, mas disfar�ou que sim. Fiquei triste! Queria que ele tivesse gozado rios de porra. Acho que n�o foi bom para nenhum de n�s, por�m, fiquei com boa impress�o dele.
Feito isso ele foi embora e sumiu do mapa. Eu pensava nele sempre e desejava v�-lo para termos outra oportunidade e fazermos sexo de boa qualidade. Ap�s tr�s anos eu o encontrei na sala de bate-papo de novo. Meu cora��o disparou e alegrei-me por demais. Outra vez ele veio em casa. Estava diferente, mais encorpado e com uns l�bios lindos, destacado mais ainda pela barba por fazer. Disse que esteve morando durante este tempo na cidade dos pais dele. Nossa, foi t�o bom aquele reencontro, tudo diferente, fodemos sem pressa e com maturidade.
Dai para frente passamos a fazer sexo uma vez por semana e da melhor qualidade poss�vel. Eu sempre como passivo. Meu sonho era sentir meu pau entrar no cuzinho dele. Eu tentava colocar pelo menos o dedo, mas ele educadamente n�o aceitava. Um dia com muita insist�ncia pus creme no meu dedo e coloquei no reguinho dele. Sempre mais eu investia nas dedadas e ele passou a suspirar de tes�o. Como era apertado, fiquei maluco e desejava muito aquele cu.
Eu implorava pra penetrar ele, e numa destas sacanagens ele pediu pra gozar na minha cara e claro eu deixei, foi sentando na minha barriga, se punhetando e se contorcendo, at� que sentou no meu pau. Colocamos creme e fomos atolando. Putz, foi delicioso, era muito apertado e quando se punhetava mais arrochado ficava o cuzinho dele. Que sensa��o maravilhosa, foi a melhor da minha vida.
O (M) � um cara fechado, poucas palavras e quando diz algo, t� dito e pronto. J� penetrei ele algumas vezes e em v�rias posi��es nem que seja por pouco tempo. Gozei uma �nica vez no cu dele. O cara � fraco pra dar o reguinho, reclama da dor e � cheio de manha. Mesmo assim eu me realizado com ele. Nunca deixa a gente na m�o, t� sempre presente e faz sexo como ningu�m.
Eu sou bem mais velho que ele, por isso eu tento compreender os gostos dele e deixar que ele fa�a algumas escolhas sem pression�-lo. At� porque ele � do tipo sincero, honesto e n�o vive reclando o tempo todo. Eu gosto deste tipo de atitude.
A um ano atr�s fui trabalhar noutra cidade, a 400km, da cidade em que ele estuda enfermagem. Vou encontr�-lo uma vez por m�s e cada dia descubro que o sexo com ele fica melhor: pega��o, oral e penetra��o. Ele goza e depois faz eu gozar. Nossa, como ele chupa bem, bate uma punheta federal na gente, sem contar nas artimanhas que tem para penetrar a bunda da gente. To feliz, com esses 5 anos de relacionamento.
Quem diria! Eu que n�o via possibilidades entre dois homens se relacionarem, tenho vontade de dizer pra o (M) que o amo muito. Acho chato esse tipo de conversa com outro cara e principalmente em se tratando dele, t�o contido. Deixarei que minhas a��es falem e ele sinta este sentimento. N�o sei o que ele pensa sobre isso e nem vou procurar saber. Mas s�o muitas interroga��es que fica na mente de um cara que gosta de outro. � muito complicado … acho! Essa � uma homenagem, a ele que certamente n�o ler� este conto, mas se duas pessoas lerem pelo menos, saber� que h� no mundo um homem que amo outro de verdade… e j� est� de bom tamanho.