Ela tinha apenas 19 anos. A educa��o protestante tradicional contrastava com sua realidade fam�lias: dissoluta e desestruturada (como toda fam�lia “moralmente perfeita”). Seu corpo e sua sexualidade desabrochavam em uma velocidade estonteante. O sexo pecaminoso agora n�o sa�a de sua cabe�a, e os olhares dos homens a perseguiam por onde passavam. � forma��o repressora mesclava um que de falsa liberdade, expressa nas roupas um tanto sensuais que passavam mostrar suas curvas de adolescente. Entre suas pernas grossas, deliciosas e tentadoras, escondia-se um tesouro, um vulc�o prestes a explodir.
Se o mundo acendia-lhe o fogo do sexo, a fam�lia trazia a �gua gelada, quase congelante. O seu desespero s� n�o era mais intenso que suas constantes fantasias... Ah! Que homem n�o abriria m�o de tudo para estar nas fantasias dela? Sim, quando menos esperava, l� estava ela perdida em seus sonhos com dois ou tr�s homens, sentindo-se possu�da de v�rias formas ao mesmo tempo, nos locais mais ex�ticos. Como se deliciava ao imaginar ter seus seios fartos e empinados chupados avidamente por algum amante enlouquecido de desejo, enquanto um outro homem lambia-lhe a xota; depois de gozar por todas as vias seria a vez de chupar um de seus parceiros: lamber um pau duro engoli-lo por inteiro ao mesmo tempo em que recebia outro membro entrando na sua vagina, essa hora j� encharcada. Sentir a tens�o de ser impedida de gemer e gritar de gozo por um pau que goza em sua boca, e sem sa�da subjugada por dois homens ter que chupar cada vez mais r�pido, como uma forma de extravasar seu tes�o... Sentir dois paus gozando nela ao mesmo tempo...
Ent�o Lilith voltava à realidade. E sentia um profundo desespero. A dor do confronto entre sua sexualidade latente e os padr�es religiosos fundamentadores de sua fam�lia desestruturada, mas ainda sim sua fam�lia. Por que Deus lhe deu a sua sexualidade, se isso � errado? O que meus pais pensariam se eu falasse metade do que eu sinto? A solid�o distanciava Lilith cada vez mais do mundo real. Em contrapartida ela se perdia cada vez mais em suas fantasias. Estava imposs�vel controlar os seus desejos e impulsos.
Lilith n�o tinha consci�ncia do seu poder de sedu��o. N�o eram apenas os cabelos encaracolados, o jeito doce e meigo de menina, o olhar sensual e provocante, os l�bios carnudos que convidavam todos os homens, ou os seios grandes, redondinhos, duros e empinados, ou as coxas grossas, roli�as, nem o bumbum sexy e arrebitado. Lilith possu�a algo de muito feminino em seu jeito de falar, seus movimentos exploravam cada ponto forte de seu corpo, era uma sensualidade latente. Um conjunto de sons, cheiros, olhares, trejeitos e movimentos que enlouqueciam todos os homens. E ela percebia os olhares dos professores, pastores e dos demais homens nas ruas. Os garotos da escola n�o a satisfaziam mais, ela queria v�rios homens de verdade para realizar suas fantasias.
O conflito entre a consci�ncia moral e seus desejos estava levando a jovem Lilith à loucura. O medo de se entregar aos seus instintos corroia a sua alma. Como � cruel a moral crist�, transforma homens em pobres v�timas da pr�pria natureza, ao tempo em que eles deveriam se entregar de corpo e alma aos instintos mais primitivos...
Um simples esbarr�o de um desconhecido j� arrepiava os biquinhos de seus seios. As cenas de amor na televis�o, os beijos que recebia de seus “ficantes”, os elogios e cantadas dos homens na rua, tudo isso fazia com que ela se perdesse em seus sonhos, e cada vez mais se aproximava o dia em que ela n�o resistiria aos seus pr�prios desejos. E sentindo isso, ela se voltava cada vez mais sobre sua solid�o e desespero, chorando compulsivamente. Por um tempo esse comportamento se repetiu: chorar ap�s fantasiar alguma trepada.
Seu primeiro contato sexual foi em um �nibus. Certo dia, voltando da escola, um moreno de aparentemente 30 anos, porte m�dio, alguns m�sculos, cabelo crespo e barba ainda por fazer, entrou no mesmo �nibus. Ao ver Lilith ele saiu em sua dire��o, certeiro como um falc�o durante a ca�a. O �nibus lotado criou o ambiente ideal, para a hist�ria ideal: o moreno chegou por tr�s de Lilith e encaixou suas pernas na dela; ela sentiu um arrepio atravessando todo a sua carne que recepcionou muito bem o corpo do macho. Naquele momento Lilith sentiu-se uma f�mea no cio: empinou o seu bumbum encaixando-o no membro ereto do desconhecido; ela aproveitava cada balan�o do �nibus para rebolar em cima do pau duro daquele moreno, n�o muito bonito, nem atraente, mas que seria o macho escolhido pela provid�ncia divina para deflorar Lilith (n�o ali, n�o naquele dia...). O homem n�o acreditava no que estava acontecendo. “Como essa menina t�o gostosa poderia estar t�o a vontade com a situa��o?” A essa altura ele j� tinha dado um jeito de colocar uma de suas m�os dentro da blusa de Lilith, abaixando seu suti� para acariciar os seios dela. Lilith estava indo ao del�rio. A �nica coisa que ela pensava era naquele pau rasgando a sua saia e penetrando em seu rabo... Ela queria ser chupada e currada ali mesmo, na frente de todos. J� n�o conseguia disfar�ar o tes�o, suas caras e bocas logo chamariam a aten��o. Os movimentos dela foram ficando mais bruscos. Lilith estava gozando... � medida que o �nibus foi esvaziando, o homem foi refreando o desejo de Lilith, em um esfor�o sobre-humano, afinal, ele mal conseguia se controlar, o que dir� parar uma ninfeta no cio. Lilith buscava o corpo masculino para si, mas o moreno lutava para acabar com aquilo. Lilith colocou sua m�o atr�s, segurando o p�nis duro daquele moreno, n�o muito bonito, mas que estava a fazendo gozar como uma louca, e o puxando para o meio de suas pernas. Com uma das m�os ela abriu o z�per. O cara n�o aguentou e terminou de retirar o pau e o enfiou por entre as pernas de Lilith, e o encaixou entre a calcinha fio dental e a vagina. Lilith soltou um gemido alto, que chamou a aten��o de alguns passageiros pr�ximos. Mas ela n�o se importava, queria aquele pau mais do que qualquer outra coisa. O moreno esfregava o pau na xota lambuzada, ao mesmo tempo em que respirava ofegante no ouvido de Lilith e acariciava os seios da ninfeta... Toda a movimenta��o foi percebida por alguns passageiros, mas Lilith n�o queria saber de mais nada. A sensa��o que ela experimentava era algo completamente novo, muito melhor do que qualquer masturba��o. Era um sentimento de liberdade... Pela primeira vez ela se sentia livre, sentiu-se feita para receber aquele pau, ali no meio de todo mundo. Sentiu-se pela primeira vez parte de alguma coisa.
Tudo estava maravilhoso, mas de repente o sujeito retirou o p�nis e o guardou dentro da cal�a. Sussurrou no ouvido de Lilith: “Vem comigo...” Mas Lilith n�o foi. Ela n�o conseguia pensar em nada al�m da voz m�scula sussurrando em seu ouvido: “Vem, vem, vem...” Mas mesmo assim ela n�o conseguir ir. Ainda estava sob o efeito do orgasmo, mas n�o conseguia se mexer. O homem saltou logo depois de dizer: “J� sei onde te encontrar”. Ela respondeu com um sorriso malicioso (o seu primeiro sorriso sensual)...